segunda-feira, 14 de junho de 2010

Ficha de leitura

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Num mundo cada vez mais globalizante, onde a procura de novas formas de conhecimento se traduz como necessária e urgente, é condição primordial que diversas formas de adquirir esse conhecimento estejam ao dispor de quem as procura. Dificultar, aglutinar e hierarquizar o conhecimento não se conjuga com os ideais democráticos que estão na base dos discursos políticos das sociedades ditas mais desenvolvidas. É nossa convicção de que o conhecimento deve ser facilitado e acessível aos diversos quadrantes da sociedade. Trata-se essencialmente de, não só assegurar a igualdade de acesso ao ensino superior como também a igualdade de participação, ou seja, dotar o ensino de mais justiça e igualdade social e também mais adaptado à realidade. É neste seguimento que nos propomos falar do ensino de educação e distância (EaD) porque consideramos que esta forma de acesso ao conhecimento é essencial, principalmente, tendo em conta os diversos tipos de público que tem vindo a integrar os cursos do ensino superior.
Actualmente, falar de Educação a Distância é falar do ensino electrónico, uma vez que este lhe serve de suporte. É falar também de interesses económicos subjacentes às indústrias responsáveis pelo ensino electrónico.
Historicamente podemos dividir este interesse em dois grandes momentos: um está associado à década 1960-1970 e às ideologias do “Estado de providência”, o outro dá-se em 1980-1990 com a emergência da ideologia “racionalista económica” neo- liberal.
Segundo Robin Goodfellow o domínio da tecnologia sobre a EaD poderá resultar numa grande ameaça à justiça social provocando um impacto negativo nos países em vias de desenvolvimento, através da imposição de orientações comerciais ocidentais e valores culturais das comunidades ricas, dificultando a capacidade de outras nações, económica e tecnologicamente em desvantagem, de produzir os seus próprios recursos educativos.
A EaD pretende ser um meio de alargar o acesso ao ensino superior, contudo o seu objectivo maior deve consistir em tornar esse acesso mais equitativo e não quantitativo. O exemplo do Reino Unido diz-nos que, de 1997 a 2004, o número de estudantes a frequentar o ensino superior aumentou 44%, contudo este aumento não se verificou nas famílias de baixos rendimentos.
Neste momento conclusivo do nosso trabalho consideramos de grande interesse colocar a seguinte questão: será que o ensino electrónico não está ele mesmo dominado por esta ideia de ordem económica e social que se traduz nas competências técnicas e ocupacionais que cada indivíduo possui?
A ser verdade, podemos atrever-nos a explicar porque é que cada vez mais, nos últimos anos, o número de trabalhadores estudantes do ensino superior tem vindo a aumentar. Provavelmente não será só pela realização pessoal, interesse na área ou hobby mas pelas exigências que a ordem social e ocupacional impõe.
Este aumento poderá ser ainda maior se as universidades públicas apostarem na qualidade da EaD ou Ensino Electrónico, personalizando o processo de ensino - aprendizagem de acordo com a realidade de cada aluno e os seus objectivos pessoais e não esquecendo todo o processo de avaliação do aluno.
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Fontes: GOODFELLOW, Robin (2006). Da "Igualdade de Acesso" ao "Alargamento da Participação":O Discurso da Equidade na Era do Ensino Electrónico. in Paraskeva, J & Oliveira, Lia. Currículo e Tecnologia Educativa, Edições pedago, vol. 2.

domingo, 13 de junho de 2010

Reflexão crítica

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Quando nos foi sugerido este tipo de trabalho já tinha em mente o programa que iria utilizar até porque já trabalhei com ele diversas vezes noutras ocasiões. Corel Video Studio Pro X2 é um programa profissional para edição de video. O que mais me custou foi gravar algumas das cenas em que estou em movimento porque o à vontade não era muito uma vez que estava a ser filmado na rua (numa das cenas); a parte da edição do vídeo foi demorada mas como é uma actividade que me dá bastante prazer não foi muito cansativo apesar das algumas horas dispensadas na edição do mesmo.

Guião / João Varela

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Are U Ready? Just 4 fun

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Podcast Identitário / João Varela

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Ficha Técnica

Titulo: “Are U Ready? Just 4 Fun”

Duração: 00:01:51

Ano de lançamento: 2010-06-14

Realização: João Varela

Música: “3 (Hrisio Remix) – Britney Spears

Programa: Corel Video Studio Pro X2

Sinopse:

Através deste vídeo tentei conjugar aquilo que mais gosto com alguma imaginação. Ao longo do vídeo é possível visualizar várias imagens da cantora Britney Spears, bem como a música de fundo porque sou o fã n.º1. :D Desde símbolos (ex: facebook, hi5, twitter), a fotografias da vila onde moro, tudo isto são “coisas que me pertencem”. Tal como o nome da unidade curricular, Tecnologias de Comunicação Educacional, eu adoro novas tecnologias e, por isso, adoro navegar na internet, sou fã de sites de entretenimento (se assim lhes podemos chamar). Adoro ver televisão, ouvir música, passear, dançar, tudo aquilo que me pode deixar mais relaxado, descontraído e alegre. A parte final mostra eu num sonho (e pesadelo) associando-o à vida porque existem sempre momentos bons e momentos maus pelo qual temos que ultrapassar. Num excerto do video podemos ver um momento em que Britney e Madonna se beijam, isto em relação a um assunto muito polémico, ou talvez as pessoas é que o tornam polémico: a homossexualidade. É tempo de sermos ‘open mind’ e deixar de lado o preconceito, até porque isso não contribuiu para a felicidade de ninguém. Por isso, “Are U ready? Just 4 fun”. J

Guião / Catarina Cameselle

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Reflexão / Catarina Cameselle

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Quando a professora nos disse que teríamos de realizar um podcast identitário, pensei que iria encontrar algumas dificuldades em seleccionar num minuto as imagens que mais me marcaram e com que me identifico. Achei a ideia interessante e não tive dificuldade na realização pois já tinha trabalhado com o ‘Windows Movie Maker’. Como já tinha algumas ideias em mente, outras foram surgindo, seleccionei as diferentes fotos e a música que mais me caracterizava. No geral achei bastante fácil, tentei usar a minha criatividade de uma forma divertida em que todos possam ter um cheirinho daquilo que é a minha vida.